Renato Russo tinha uma imaginação muito fértil.
Quando era adolescente, quando ainda assinava Manfredini Junior, teve um problema na perna (vítima de uma doença rara chamada epifisiólise, que destruiu a cartilagem da sua perna), passou um ano e meio entra a cama, a cadeira de rodas e as muletas.
Diante desse problema que o fez sofrer muito, acabou sendo uma fase muito produtiva, em que começou a ler muito, ouvir rock e, principalmente, escrever. Nesse período, criou um alter-ego, um heterônimo: Eric Russel, bonito e louro, tinha várias garotas, líder, vocalista e baixista da banda imaginária Forty Second Street Band. A coisa ficou tão séria, que Renato compôs as letras, elaborou a discografia, as capas dos discos, fichas técnicas, entrevistas, turnês...
Ele me fez lembrar muito um outro ídolo meu (e do Renato também, coincidência): o poeta português Fernando Pessoa, que tinha seus heterônimos.
Daí já dá pra percebermos que a criatividade de Renato começou bem antes da Legião Urbana.
O que me deixa pensativo era se ele já tinha a consciência de que teria futuro como músico, sendo adorado por milhares de fãs em todo o Brasil à frente daquela que se tornaria a maior banda do Brasil. Mas acho que, quando montou a sua primeira banda, o Aborto Elétrico, ele já tinha a consciência de que aquilo iria para frente, enquanto a maioria via a música apenas como diversão. Dinho Ouro-Preto, num especial da Band sobre o show da Legião no Rio (turnê O DESCOBRIMENTO DO BRASIL), já havia comentado isso.
Aliás, Renato mesmo havia dito aos seus que queria ter a banda mais popular do Brasil.
Com seu talento e sua imaginação, Renato realizou o seu sonho, tornando-se assim o grande ícone do Rock Nacional.
Força sempre, Renato!
Quando era adolescente, quando ainda assinava Manfredini Junior, teve um problema na perna (vítima de uma doença rara chamada epifisiólise, que destruiu a cartilagem da sua perna), passou um ano e meio entra a cama, a cadeira de rodas e as muletas.
Diante desse problema que o fez sofrer muito, acabou sendo uma fase muito produtiva, em que começou a ler muito, ouvir rock e, principalmente, escrever. Nesse período, criou um alter-ego, um heterônimo: Eric Russel, bonito e louro, tinha várias garotas, líder, vocalista e baixista da banda imaginária Forty Second Street Band. A coisa ficou tão séria, que Renato compôs as letras, elaborou a discografia, as capas dos discos, fichas técnicas, entrevistas, turnês...
Ele me fez lembrar muito um outro ídolo meu (e do Renato também, coincidência): o poeta português Fernando Pessoa, que tinha seus heterônimos.
Daí já dá pra percebermos que a criatividade de Renato começou bem antes da Legião Urbana.
O que me deixa pensativo era se ele já tinha a consciência de que teria futuro como músico, sendo adorado por milhares de fãs em todo o Brasil à frente daquela que se tornaria a maior banda do Brasil. Mas acho que, quando montou a sua primeira banda, o Aborto Elétrico, ele já tinha a consciência de que aquilo iria para frente, enquanto a maioria via a música apenas como diversão. Dinho Ouro-Preto, num especial da Band sobre o show da Legião no Rio (turnê O DESCOBRIMENTO DO BRASIL), já havia comentado isso.
Aliás, Renato mesmo havia dito aos seus que queria ter a banda mais popular do Brasil.
Com seu talento e sua imaginação, Renato realizou o seu sonho, tornando-se assim o grande ícone do Rock Nacional.
Força sempre, Renato!
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