Não esqueço até hoje quando começou a tocar o novo hit single da Legião Urbana, O Teatro dos Vampiros, carro-chefe do quinto álbum.
Estávamos em setembro (ou outubro?) de 1991, se não me engano. As rádios começaram a tocar O Teatro dos Vampiros direto e já fiquei ansioso: quando será lançado o disco novo?
Aí os falsos colegas, cientes do meu amor pela banda, começaram inventar: vai ser lançado no dia 02/11/1991. fiquei meio desconfiado: era dia de finados. A Legião não seria tão mórbida assim. No entanto, fui ao shopping de Madureira (que estava aberto) conferir e nada de disco novo. Droga! Fui enganado.
Depois (acho que em novembro) um outro imbecil disse que foi ao shopping fazer compras e viu o álbum novo nas lojas. Ele disse que a capa era branca com os três legionários usando (absurdamente) dentes postiços de vampiro – em alusão à música de trabalho. Eu tinha 14 anos, era muito jovem e louco pela banda, acabei acreditando nessa mentira (tenho vergonha de assumir, mas foi o que aconteceu). E lá fui eu ao shopping... Nada, obviamente. Enganaram-me de novo. Como eu era inocente!
No dia 1º de dezembro de 1991 (tenho quase certeza) finalmente foi lançado o disco: V era o seu nome. A rádio Transamérica fez um especial: comentários do Renato e canções do álbum novo apareciam durante toda a programação. De cara fiquei impressionado com Vento no Litoral (pelo instrumental lento e bem trabalhado e pela letra triste) e a viagem neoprogressiva de Metal contra as Nuvens, em seus mais de 12 minutos.
Ganhei o disco de presente da minha mãe em meados de dezembro: ouvi-lo pela primeira vez foi emocionante! E o coloquei para tocar na vitrola várias outras vezes, atento a cada letra, a cada riff de guitarra, a cada violão, a cada teclado, a cada levada de bateria... A capa já era sutil: um amuleto com uma lua e uma estrela. Na parte de trás havia outro amuleto cheio de detalhes e com o V no centro. Linda!
Estávamos em setembro (ou outubro?) de 1991, se não me engano. As rádios começaram a tocar O Teatro dos Vampiros direto e já fiquei ansioso: quando será lançado o disco novo?
Aí os falsos colegas, cientes do meu amor pela banda, começaram inventar: vai ser lançado no dia 02/11/1991. fiquei meio desconfiado: era dia de finados. A Legião não seria tão mórbida assim. No entanto, fui ao shopping de Madureira (que estava aberto) conferir e nada de disco novo. Droga! Fui enganado.
Depois (acho que em novembro) um outro imbecil disse que foi ao shopping fazer compras e viu o álbum novo nas lojas. Ele disse que a capa era branca com os três legionários usando (absurdamente) dentes postiços de vampiro – em alusão à música de trabalho. Eu tinha 14 anos, era muito jovem e louco pela banda, acabei acreditando nessa mentira (tenho vergonha de assumir, mas foi o que aconteceu). E lá fui eu ao shopping... Nada, obviamente. Enganaram-me de novo. Como eu era inocente!
No dia 1º de dezembro de 1991 (tenho quase certeza) finalmente foi lançado o disco: V era o seu nome. A rádio Transamérica fez um especial: comentários do Renato e canções do álbum novo apareciam durante toda a programação. De cara fiquei impressionado com Vento no Litoral (pelo instrumental lento e bem trabalhado e pela letra triste) e a viagem neoprogressiva de Metal contra as Nuvens, em seus mais de 12 minutos.
Ganhei o disco de presente da minha mãe em meados de dezembro: ouvi-lo pela primeira vez foi emocionante! E o coloquei para tocar na vitrola várias outras vezes, atento a cada letra, a cada riff de guitarra, a cada violão, a cada teclado, a cada levada de bateria... A capa já era sutil: um amuleto com uma lua e uma estrela. Na parte de trás havia outro amuleto cheio de detalhes e com o V no centro. Linda!
Só muito mais tarde o disco foi assimilado e reconhecido pela mídia e fãs como um clássico da banda. Mas eu, como um legionário, já via aquele disco como uma obra de arte, um disco feito para refletir sobre a vida e sobre a situação do Brasil, numa época em que as duplas sertanejas estavam no auge. Ou seja, músicas fáceis para o gosto popular.
Enquanto muita gente se mostrava decepcionado com o resultado do disco na época, eu senti orgulho pela minha banda do coração: aquele era um disco essencial para a carreira da Legião, que a manteria no topo como a maior banda do Brasil.
Mais uma vez o lema da banda URBANA LEGIO OMNIA VINCIT (Legião Urbana a tudo vence, em latim) prevaleceu, como sempre prevalecerá.
Ouçam V no volume máximo! Força sempre!
Mais uma vez o lema da banda URBANA LEGIO OMNIA VINCIT (Legião Urbana a tudo vence, em latim) prevaleceu, como sempre prevalecerá.
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Oi Paulo!
ResponderExcluirLi sua mensagem no grupo de yahoo... adorei!
Eu sou chilena e só conheço a banda há uns anos, então não tive issa ansiedade que você fala, de escutar o disco quando foi lançado... Eu escutei todos os discos seguidos...gostei de cada uno de eles... mais sem dúvida meu preferido é V...
Boa narração...
Abraço!
parabensssss belo trabalho que gosto bom esse seu beijos abraços.
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