quinta-feira, 12 de março de 2009

Tributos?!? Para quem? Para quê?

Eu, pessoalmente, nunca fui fã de homenagens e tributos à Legião. Podem me chamar de radical se quiserem! Mas a verdade é que vira uma bagunça e todo mundo fica querendo se aproveitar da obra da Legião... O Capital Inicial, por exemplo, tem realmente que parar com essa coisa de homenagear a Legião toda hora, assim como muitas bandas por aí. Chega!

Como bem disse o Bonfá certa vez, o maior tributo está aí, com os discos lançados e sempre lembrados. Se continuarmos ouvindo Legião e fizermos com que outras pessoas conheçam a banda e suas canções, estaremos eternizando-a para as futuras gerações. Não precisa de discos tributo por aí afora, indiscriminadamente. A Legião é coisa séria. O Renato não gostaria dessas coisas.

Eu gostei do CD "O Último Solo", mas pensemos com carinho: o Renato aprovaria aquele lançamento? Ele era um artista super cuidadoso com a sua obra. É claro que os discos da Legião lançados postumamente (acústico, ao vivo...) tem um valor documental e eu adoro que seja assim, mas desde que sejam avaliados e produzidos pelo Dado e Bonfá, que são quem mais entendem de Legião. E não podemos nos esquecer de que no tributo feito ano passado ao Renato no Multishow (que virou CD e DVD em 2006, com o título “Uma Celebração”) eles não liberaram as canções que eles assinam a composição, por isso só rolaram aquelas que só o Renato compôs. Nem a Plebe Rude, banda amiga de Brasília, teve autorização do Bonfá para tocar Soldados (composição do Bonfá com o Renato).

O negócio agora é deixarmos que as canções sobrevivam por si mesmas, sem cópias (muitas vezes mal feitas). Nós, legionários, somos responsáveis para que isso aconteça.

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