quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O colecionador e a formação legionária


Como eu comentei no meu 1º post, eu comprei AS QUATRO ESTAÇÕES em 15/06/1990 e me tornei legionário.

Descobri que esse era o quarto álbum da banda. Portanto, ainda havia três álbuns da Legião que eu não conhecia.

Minha obsessão passou a ser comprar esses discos o mais breve possível. Então, pedi à minha mãe um presente (ou melhor, três presentes): os discos da Legião que faltavam para a minha coleção.

No dia 19/12/1990 (exatamente um ano após o falecimento do meu pai) fui com a minha mãe ao centro da cidade comprar meus presentes.

Cheguei numa loja que vendia todos os discos e os levei feliz para casa. No trem fiquei ansioso para chegar logo, e contava cada estação que faltava... Era aproximadamente uma hora de viagem, acho. Nossa, sempre sofri de ansiedade! Acho que abri o pacote de presente no trem mesmo, peguei o encarte, abri, li algumas letras. Gostei do detalhe do álbum LEGIÃO URBANA, com aqueles desenhos egípcios e romanos, se não me engano.

Lembro que um homem evangélico me perguntou se aqueles discos eram evangélicos, e eu disse que não, que eram de rock.

Cheguei em casa e ouvi todos, mas minha irmã também havia ganho LPs, então cada um revezava ouvindo um de seus discos e dava a vez para o outro.

Depois que eu ouvi todos os discos não parei mais de ouvir, pensar, respirar Legião Urbana todos os dias. As canções passaram a fazer parte do meu cotidiano e da minha ideologia, do meu modo de ver e sentir o mundo. Não era tão-somente entretenimento. Era uma forma de me expressar. A partir dali, no entanto, começou a minha agonia: esperar pelo novo álbum da minha banda favorita.

Uma coisa é certa: minha formação (social, política, psico-afetiva) deve muito à Legião Urbana, graças aos discos que coleciono desde 1990.

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